Aqui alguns dos trampos que desenvolvi no projeto BOLÉIA
Fotos de acervo familiar tiradas entre os anos de 1979 e 1986.
Conheci o universo dos pincéis diferentões de letristas pouco antes da Pandemia, lá pelo finalzinho de 2019, quando me mudei para São Paulo e me empolguei com a ideia de fazer o curso de pintura letrista no Sesc Pompéia, ministrado pelo talentoso Filipe Grimaldi.
No entanto, veio a Pandemia e tudo parou. Não pude participar do próximo curso que abriu inscrições logo no início do ano seguinte. Durante os longos meses de espera, encontrei um curso online com o Filipe, também pelo Sesc, e foi lá que tive meu primeiro contato com as técnicas da pintura popular.
Finalmente, em 2022, dois anos após o planejado, consegui ingressar em uma turma do Filipe no Sesc Pompéia e foi nessa atmosfera que aprendi a arte desse ofício.
É maravilhosa a sensação de ter concretizado um desejo antigo, mesmo diante dos desafios da pré-pandemia, e por manter viva minha curiosidade e interesse em aprender algo novo. Isso foi muito incentivado pelo entusiasmo das aulas do Filipe e pela paixão com que ele compartilhou os conhecimentos dessa profissão que estava caindo no esquecimento geral, mas que tem se fortalecido com todo um movimento de vários artistas no resgate da cultura popular brasileira.